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O Jacaré Voador

Profª Dalva Gonçalez Dias Perazolo

Colaboradora do projeto Multiletramentos 

Reza a lenda que no rio Teles Pires, próximo ao município de Alta Floresta, existia  um jacaré que ao tomar banho de sol, seu couro sofria a mutação, em especial nas patas dianteiras. Elas se transformavam em escamas, as quais cresciam em forma de asas.

Senhor Maurício, um excelente pescador, via frequência esse fenômeno acontecer. Ele sabia que os raios de sol da Amazônia tinham um enorme poder sobre os répteis e de maneira especial sobre os jacarés.

No período chuvoso, novembro a abril, nas terras de Mato Grosso, os répteis viviam uma vida, dita, normal. Porém, no período da seca era o tempo que acontecia o fantástico espetáculo:  o voo do Jacaré, chamado por todos de olho do futuro.

 O réptil voava quilômetros e mais quilômetros e depois voltava ao seu habitat natural.

Os alunos, da escola estadual Jardim Universitário de Alta Floresta,  sempre iam visitá-lo e fazer observações acadêmicas, acompanhados pelos professores.

Certa vez, alguns moradores da redondeza acompanharam o réptil para observar melhor os acontecimentos e tiveram a brilhante ideia de convidar uma equipe de veterinários de Alta Floresta, doutor Davi Lima, doutora Deise Queiroz e doutora Janice Santos para fazerem um acompanhamento da vida do réptil. 

Para a surpresa de todos, perceberam muitas coisas, dentre elas, que seu cérebro  filmava tudo o que via. Ele gostava muito de ouvir músicas, principalmente, o rasqueado  cuiabano e  passava um bom tempo próximo à lanchonete  Graciva’ Bar, à beira do rio. 

A notícia do olho do Futuro se espalhou pelos quatro cantos do mundo. Os turistas  vinham de muito longe, até mesmo de outros países, tiravam foto, filmavam e postavam no facebook e em outras redes sociais.

O jacaré ficou tão famoso que a NASA exigiu que o excelentíssimo presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, colocasse uma base para que os astronautas pudessem pousar com suas Naves e observar o que estava acontecendo no Brasil.  Eles temiam que o réptil invadisse os Estados Unidos, a fim de espionar seu território.

O rio Teles Pires ficou conhecido mundialmente. Os países vizinhos do Mercosul, Uruguai, Argentina,  Venezuela e Paraguai, se sentiam incomodados com as visitas constantes do olho do futuro, pois, ele sobrevoava a longa distância, como um caça da força aérea brasileira, modelo  SHENYANG J-31, com velocidade de 2.200 km por hora e 20.000 de altitude.

 O Brasil precisava desenvolver uma  tecnologia que pudesse fazer a leitura da caixa preta que havia no cérebro do jacaré. A China e Japão  demonstraram grande interesse, porém, o presidente dos Estados Unidos, Donald trump, cobria qualquer proposta.

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